terça-feira, 4 de novembro de 2008

As três esperas (I)

A caminho de casa, três dos cavaleiros da morte esperam à beira da estrada. Observam-me a passar. Todos os seus membros giram a eixo. Seguem-me de corpo inteiro pois são cegos… Sentem o meu cheiro como cães em dia lua cheia. Oiço o ranger dos seus dentes e as foiçes a roçar o ar.
O froid gela-me a nuca.

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