sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Rouge Noir.

«Um compartimento vermelho adornado de corpos em ritmos oscilatórios. Provocante, e a terra-natal contornava os lábios de todos os que me seguiam atentamente.
Um compartimento porno com dois lugares vagos.
Um quase-cliché de roupa justa e olhos grandes. Olhos que me engoliam por inteiro sem vacilar. E eu gostava…
Um sofá onde a melâncolia se podia ouvir entre a música minimal interrompida três vezes pela polizei. Três vezes três… até que a festa se fez ao silêncio onde repousavam corpos inebriados pelo mais comum do alcool.
Era madrugada e não se viam as estrelas.
Caminhei a pé para casa sozinha mais uma vez.»

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