quarta-feira, 15 de outubro de 2008

A memória.

«Já passaram três dias, semanas, meses? Não sei. Não me lembro. Tenho o dom do tempo não me reger a memória. Assim nada me é próximo ou distante. A minha noção do tempo não me permite estratificar factos da mesma forma que infecta os mortais. Verdade e sonho são um só. A separação do que se vive e sente não tem outro fim que não a corrosão…
As cicatrizes toldam o bafo das flores diagonais que apenas o mocho sabe colher. Mastiguem bem as flores, não se engasguem para uma morte lenta e inconsciente…»

1 comentário:

Anónimo disse...

O diâmetro dela teve diarreia no metro, a um metro da linha, e o cilindro foi esgamado por uma máquina cilíndrica. viaja numa caixa, como um cão, e depois emancipa-te, e sai da caixa para o mundo. não pagues bilhete. quando saires do comboio, lança um pirete. abraço. apetece-me fugir daqui... para Berlim, p.e. tiago