terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Um seio nu

Um seio nu,
“um lugar comum”
Projectei a voz de cansaço
(uma última vez).
Pintei o cabelo
e
regurgitei Azul

Um cigarro

Um cigarro,
hoje apetece-me um cigarro como quando tinha quatorze anos…

Imprimi-lhe o meu desejo

Imprimi-lhe o meu desejo.
O desejo de a amar loucamente e por poucos instantes.
Ela fugiu mais uma vez…

Vesti-me,
e voltei para casa.

Renda Azul 0.02

Vesti-me de renda azul,


Esfaqueei-a lentamente até que todo o sangue-podre poluidor estivesse fora do seu corpo.

sábado, 16 de janeiro de 2010

O banho

Tomamos banho juntas.
Ela lavou-me a poluição dos ombros.

Tudo começou comigo em urgência.
Entrei na casa de banho e comecei por lhe lavar o cabelo.

Ela assim o quis. - pensei eu.

Renda Azul

Renda azul,
adornava o pecado enquanto me contorcia em doces fulgores
que me
 regurgitavam da mente

A mente é-me traicoeira...
NÃO a oiço profundamente!
Ou, poderia dar-me à minha morte lenta
e claramente CAVERNOSA.