quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Noite calma.

«A janela do quarto é alta e ao olhar por ela apenas telhados cinzentos vejo. Hoje odeio-me e odeio o mundo. Odeio o meu cheiro. Odeio cada plano que tracei para o meu futuro. Tudo é falso e inócuo. Sinto-me desalinhada das estrelas… »

Berlin/m

«Aproximo-me a 135km/h. Aproximo-me à distância de uma noite perdida entre os bafos da podridrão que me afoga. Vou embater e esmagar-me em doces pedaços de sangue que a terra vai rejeitar. Flutuarei no Spree livre…»